Em 2014, três médicos apaixonados pela ciência e pesquisa, Marcos Solano, Cassio Tsujiguchi e Clodomir Carvalho, apostaram em um projeto grandioso: montar um hospital oftalmológico de referência não somente em nível local e regional, mas nacional também. Hoje, o que era sonho se transformou em uma estrutura com 120 funcionários, 22 médicos, e, além de atender 700 pessoas diariamente, forma outros profissionais da área. 

Trata-se do HOlhos Prime que, em tempo recorde, conquistou um espaço inédito com a residência médica em oftalmologia, a primeira da cidade, cujo impacto alcança toda a comunidade. Ao integrar a pesquisa à prática médica, o HOlhos garante a democratização da saúde. 

Sem falar da melhor utilização de seus recursos humanos e tecnológicos e o melhor desfecho clínico para os seus pacientes, pois os residentes acompanham casos reais, adquirindo experiência e conhecimento técnico-científico para atuar no mercado. “A residência foi uma evolução natural. Já tínhamos estrutura, número de pacientes, tecnologia de ponta e profissionais capacitados para atuar como preceptores”, explica a diretora administrativa Sandra Solano. 

Em seu quinto ano e sua terceira turma, a residência já mudou, inclusive, a estrutura celular da instituição. “Ser um hospital-escola traz um ganho de conhecimento e uma responsabilidade muito grande. Quando o residente vem pra cá ele espera ter tudo o que não teve na faculdade. A expectativa é alta. E nós temos que suprir isso”, pontua o médico Clodomir Carvalho. 

Um dos grandes diferenciais do programa do HOlhos, além do volume de pacientes e do acesso a diferentes casos, é a proximidade dos preceptores. A comunicação é dinâmica, sem ruídos, o que traz mais agilidade e segurança na resolução dos problemas. “Esse acolhimento faz toda diferença na formação dos alunos. Cada um contribui de algum modo. Eu não consigo trabalhar sozinho se não tiver uma boa enfermeira e uma equipe. É uma troca”, observa o médico Cassio Tsujiguchi.

CENTRO DE FORMAÇÃO 

Com a residência em oftalmologia consolidada, o HOlhos Prime prepara-se para expandir suas atividades de formação médica. O próximo passo é oferecer a residência em anestesia. “Fomos pioneiros na oftalmologia e é perfeitamente natural que outras estruturas venham fazer o mesmo, o que é positivo, pois melhora a qualidade dos serviços”, diz Marcos Solano, diretor técnico. 

Como consequência da qualidade e relevância deste trabalho interno está o apoio à pesquisa e a participação em congressos. Recentemente, mais de 50 profissionais participaram do Congresso Sul Brasileiro realizado em Foz do Iguaçu. Essa presença impulsiona o desenvolvimento de trabalhos científicos, garantindo visibilidade em nível nacional. “Desde o início mobilizamos recursos e estimulamos nossa equipe a contribuir para melhorar as práticas médicas e o atendimento em saúde”, afirma Solano

EXPANSÃO NECESSÁRIA

Por concentrar tecnologia atualizada, corpo clínico de excelência e atualização constante, a tendência do hospital é atrair uma gama ainda maior de pacientes. Por isso mesmo a estrutura está sendo ampliada. O atual prédio na Avenida Tancredo Neves vai atender aos pacientes do SUS e do Saúde Mix, um plano próprio do hospital. A nova edificação, estrategicamente construída do outro lado da rua (Tancredo Neves esquina com Rua Rio de Janeiro), abrigará o HLaser, filial do hospital oftalmológico HOlhos Prime, onde serão atendidos pacientes dos convênios e particulares, com foco em cirurgias a laser. 

Outro braço do HOlhos está em Mamborê, no Noroeste do Paraná, a 130 km de Cascavel. Em breve, outras cidades vão receber a estrutura do hospital-escola. “Esse crescimento é resultado de vários fatores: estar à frente na parte científica, no atendimento e, principalmente, entregar um resultado. Não adianta atender bem, fazer uma consulta boa se não tiver resultado”, afirma Solano.

DESIGN DA SAÚDE

Iluminação natural, cores e espaços privativos são marcas da moderna arquitetura hospitalar presentes no HOlhos Prime. Desde a sua concepção, o objetivo foi criar ambientes mais acolhedores para pacientes e familiares. Tanto é que quem cruza as portas de vidro da entrada do hospital, graças à boa organização e ao bom gerenciamento de fluxo, não vê acúmulo de pessoas. É um cuidado extra com o bem-estar de todos!

Texto: Rejane Martins Pires

Foto: Bruna Scheidt